Em um dia de alívio para o mercado financeiro global, o dólar comercial encerrou a quinta-feira (5) abaixo de R$ 5,60, sendo negociado a R$ 5,571, uma queda de R$ 0,069 (-1,22%). A moeda norte-americana apresentou uma tendência de baixa ao longo de toda a sessão, fechando na mínima do dia.
O movimento de desvalorização do dólar ocorre em meio à divulgação de dados que apontam uma queda na geração de empregos nos Estados Unidos. Em agosto, o setor privado americano abriu apenas 99 mil postos de trabalho, o menor nível desde janeiro de 2021. Esses dados aumentam as expectativas de que o Federal Reserve (Fed) possa reduzir as taxas de juros em setembro, potencialmente em 0,5 ponto percentual, ao invés de 0,25 ponto. A expectativa de redução das taxas de juros nos EUA estimula o fluxo de capitais para mercados emergentes, como o Brasil.
No mercado de ações, o índice Ibovespa fechou em alta de 0,29%, aos 136.502 pontos, marcando o segundo dia consecutivo de ganhos. Apesar da pressão negativa das ações de mineradoras, devido à desaceleração da economia chinesa, a expectativa de um possível corte nos juros americanos contribuiu para a valorização da bolsa brasileira.
Resumo dos Dados:
- Dólar Comercial: Fechou a R$ 5,571, com queda de 1,22%.
- Ibovespa: Fechou aos 136.502 pontos, alta de 0,29%.
- Geração de Empregos nos EUA: Crescimento de 99 mil postos em agosto.
- Expectativa de Juros nos EUA: Possível corte de 0,5 ponto percentual em setembro.
A queda no dólar e a alta na bolsa refletem uma reação positiva dos investidores às perspectivas de uma política monetária mais frouxa nos Estados Unidos, que pode incentivar o fluxo de investimentos para mercados emergentes.