Governo de SP cria gabinete de crise para combater incêndios

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

Com mais de 30 cidades em alerta máximo, queimadas são agravadas por baixa umidade e forte onda de calor; mortes e interrupções no tráfego complicam cenário

 

 

Diante da escalada dos incêndios que assolam o interior de São Paulo, o governo estadual estabeleceu um gabinete de crise para coordenar ações emergenciais de monitoramento e controle das queimadas. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergência (CGE) da Defesa Civil, os focos de incêndio estão ativos em 30 cidades, levando as autoridades a emitir um alerta máximo para grandes queimadas nessas regiões.

As condições meteorológicas, marcadas por baixa umidade do ar e uma intensa onda de calor, elevam o risco de que os incêndios sejam intensificados, especialmente com a possibilidade de rajadas de vento que podem espalhar o fogo por grandes áreas de vegetação natural. Além dos danos ambientais, a densa e tóxica fumaça liberada pelos incêndios está comprometendo a qualidade do ar, com efeitos adversos sobre a saúde humana, incluindo problemas respiratórios e cardiovasculares.

A gravidade da situação foi destacada pelo governo de São Paulo, que relatou a morte de dois funcionários de uma usina em Urupês enquanto tentavam combater um dos incêndios. Em resposta aos incêndios de grande porte, algumas rodovias foram interditadas, causando impactos significativos no tráfego de várias regiões. As autoridades emitiram alertas aos motoristas para evitar rotas afetadas e recomendam reduzir a velocidade e acender os faróis ao atravessar áreas com cortinas de fumaça.

Os municípios em alerta máximo incluem cidades como Araraquara, Piracicaba, Sertãozinho, e São Bernardo do Campo, entre outras. O governo do estado continua monitorando a situação de perto e reforça a importância de medidas preventivas e de segurança durante esse período crítico.