Com o recente aumento da preocupação global em torno da mpox, o governo de São Paulo reforça a vigilância e prepara a rede de saúde para o controle da doença
Após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar a mpox, doença infecciosa causada pelo vírus Monkeypox, como uma emergência de saúde mundial, o governo de São Paulo intensificou o monitoramento dos casos no estado. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) está elaborando notas informativas para orientar a população e divulgar recomendações técnicas aos serviços de saúde em todo o estado.
A mpox, também conhecida como varíola dos macacos, é transmitida através do contato com pessoas, animais ou objetos contaminados e tem como sintomas principais erupções cutâneas, febre e fraqueza. De janeiro a julho de 2023, foram confirmados 315 casos da doença em São Paulo, um número significativamente menor em comparação aos 4.129 casos registrados em 2022, quando a doença atingiu seu pico no estado.
O governo paulista, que já conta com um plano de contingência implementado desde o surto de 2022, assegura que a rede de saúde, incluindo o Hospital Emílio Ribas, está preparada para identificar e tratar novos casos. A coordenadora de saúde da SES, Regiane de Paula, ressaltou a importância da vigilância contínua e do monitoramento para evitar a propagação do vírus.
Para prevenir a mpox, as recomendações incluem evitar o contato com pessoas infectadas, não compartilhar objetos pessoais, lavar as mãos regularmente e seguir as orientações de higiene. Além disso, a vacinação em duas doses, com um intervalo de quatro semanas, é recomendada para grupos prioritários, como pessoas com maior risco de evolução para formas graves da doença e profissionais de saúde.
Embora a maioria dos casos seja leve e se resolva sem a necessidade de tratamento específico, a SES alerta para a importância de medidas preventivas e de monitoramento para conter a disseminação da doença e proteger a população.