CFM alerta médicos para monitoramento de casos de mpox no Brasil

Médicos chegam ao local de prova para a segunda etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2020, em Brasília.
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Conselho orienta profissionais da saúde a reportarem sintomas suspeitos e reforça importância da vigilância, apesar de baixo risco de contaminação no país

 

 

 

O Conselho Federal de Medicina (CFM) emitiu, nesta sexta-feira (16), uma orientação aos mais de 600 mil médicos brasileiros para que estejam atentos a pacientes que apresentem sinais e sintomas de mpox, doença que tem preocupado autoridades de saúde internacionais. A entidade recomenda que possíveis casos sejam comunicados à vigilância sanitária para monitoramento e, se necessário, encaminhamento para tratamento adequado.

Embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) tenha declarado mpox como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), o CFM destacou, em nota, que o risco de contaminação no Brasil é considerado baixo, segundo o Ministério da Saúde. Até o momento, o país registrou 709 casos confirmados ou prováveis em 2024, número significativamente menor que os cerca de 10 mil casos notificados em 2022, quando houve 16 óbitos.

O Conselho Federal de Medicina reforça a importância de monitorar de perto os casos, o que pode ser crucial para a tomada de medidas pelas autoridades sanitárias. A entidade também informou que está acompanhando atentamente os desdobramentos da situação em conjunto com as autoridades brasileiras e se colocou à disposição para colaborar em iniciativas de prevenção e tratamento da mpox no Brasil.

Sintomas da mpox

A mpox manifesta-se com sintomas como febre, dores no corpo e na cabeça, cansaço, gânglios inchados, erupções cutâneas, calafrios e fraqueza. As lesões causadas pela doença podem provocar dor e coceira, com algumas manchas deixando cicatrizes. O período de incubação da doença varia entre seis e 13 dias, podendo se estender até 21 dias. Pacientes diagnosticados devem se isolar, e aqueles que tiveram contato com os infectados precisam ser monitorados.