Apresentadora da Globo compartilha experiência com doença autoimune, destacando a importância do tratamento e controle dos sintomas
Michelle Loreto, apresentadora do programa “Bem Estar” da Globo, revelou na última quarta-feira (24), por meio de suas redes sociais, que convive com uma doença autoimune crônica, a dermatite atópica. A condição, que não tem cura, foi diagnosticada ainda na infância.
Em um vídeo publicado no Instagram, Michelle detalhou os desafios enfrentados devido à doença. “Você já ouviu falar? Dá muita coceira, vermelhidão, deixa a pele ressecada, grossa. Imagina que sua pele é um muro de tijolo e entre os tijolos tem o rejunte, a proteção para não deixar nada passar… Só que, quem tem a dermatite atópica, tem esse muro sem rejunte em vários lugares. Ou seja: tem uma pele mais exposta, e com menos proteção”, explicou a jornalista.
A apresentadora contou que os primeiros sintomas surgiram aos três anos de idade e que houve demora no diagnóstico correto. “Em mim apareceu quando eu tinha 3 anos, na infância, assim como acontece com 80% das pessoas que têm dermatite atópica. Meus pais demoraram para ter o diagnóstico certo. Eu voltei a manifestar a doença na adolescência, depois aos 25 anos. Aprendi a controlar bem, com cuidados, hidratando a minha pele, não usando perfumes, que era um dos gatilhos”, relatou Michelle.
A condição voltou a se manifestar durante a gravidez, uma surpresa para Michelle. “Mas para a minha surpresa, a dermatite atópica voltou na gravidez em lugares que nunca havia aparecido antes”, contou ela, que é mãe de Aurora, de 9 meses.
Michelle Loreto compartilhou o aprendizado adquirido ao longo dos anos convivendo com a doença: “Durante todos esses anos convivendo com a dermatite atópica, aprendi que ela pode se manifestar de diferentes maneiras durante a vida, que é possível tratar e também controlar as crises. Então, não espere muito. Se você tem dermatite atópica, procure um dermatologista”, aconselhou.
Na legenda do vídeo, a apresentadora escreveu: “O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que o Brasil tem mais de 212 milhões de habitantes. Imagine que 7% dos adultos desse contingente têm uma doença que é crônica, autoimune e não tem cura? Pois é, eu faço parte dessa, por assim dizer, multidão: sou paciente de dermatite atópica (DA). Fui diagnosticada bem pequena, aos 3 anos de idade. Quer saber mais sobre minha jornada com a DA ao longo da minha vida e como eu venho me cuidando? Dá uma olhada no vídeo e na página da @lillydobrasil”.
Michelle Loreto usou sua plataforma para aumentar a conscientização sobre a dermatite atópica, incentivando aqueles que têm a doença a buscarem tratamento adequado e a não desanimarem diante dos desafios.
