Ministério da Saúde destina leitos de UTI para hospitais de campanha no RS

© Nísia Trindade Lima/X

 

Equipamentos chegam a Porto Alegre para reforçar atendimento às vítimas das enchentes

 

 

Nos próximos dias, cinco leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) serão destinados aos hospitais de campanha que prestam atendimento às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Os equipamentos, compostos por camas hospitalares, ventiladores pulmonares, monitores multiparamétricos, bombas de infusão volumétrica e suportes para bombas, já estão em Porto Alegre, de acordo com o Ministério da Saúde.

Esses leitos serão distribuídos entre os três hospitais de campanha em operação nos municípios de Canoas, Porto Alegre e São Leopoldo, além do hospital de campanha de Novo Hamburgo, que iniciará suas atividades às 19h deste sábado (25).

A nova unidade em Novo Hamburgo contará com seis médicos, três enfermeiros e técnicos de enfermagem disponíveis 24 horas por dia, tendo capacidade para realizar entre 150 e 200 atendimentos diários.

O Ministério da Saúde ressalta a importância desses novos leitos de UTI para garantir a segurança tanto dos profissionais de saúde quanto dos pacientes que necessitam de cuidados intensivos, assegurando um atendimento integral e contínuo de forma segura.

Desde o dia 5 de maio, equipes da Força Nacional do SUS no Rio Grande do Sul realizaram mais de 5,8 mil atendimentos em resposta aos impactos das enchentes na região. O hospital de campanha de Canoas registrou 2,8 mil atendimentos, enquanto Porto Alegre contabilizou 970 e São Leopoldo, 221. Além disso, equipes móveis também realizaram 1,6 mil atendimentos, 60 remoções aéreas e 192 atendimentos psicossociais.

Neste sábado, 40 novos voluntários da Força Nacional do SUS chegaram ao estado para reforçar os atendimentos e ampliar a assistência em saúde. Composto por emergencistas do Samu, esse grupo se junta à equipe já em operação, promovendo a troca de profissionais e a inclusão de novas categorias, como técnicos de enfermagem, para diversificar e ampliar a capacidade de atendimento nos hospitais de campanha. A chegada desses profissionais tem como objetivo permitir que equipes volantes, compostas por médicos e enfermeiros, atuem simultaneamente em locais prioritários no estado.