
Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional destaca flexibilização de regras para auxiliar áreas afetadas
Em entrevista à imprensa neste sábado (11), o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, expressou preocupação com o baixo número de municípios gaúchos que solicitaram recursos emergenciais federais para lidar com as consequências das enchentes que atingem o Rio Grande do Sul desde o fim de abril. Apenas 69 dos 441 municípios em situação de calamidade pediram assistência até o momento.
O governo federal anunciou a flexibilização das regras para o recebimento desses recursos, visando agilizar a ajuda às áreas afetadas. Basta um “simples ofício” enviado ao Ministério da Defesa Civil Nacional, acompanhado do decreto do governo estadual que reconhece a calamidade, para que os municípios possam receber adiantamentos financeiros.
De acordo com o ministro Góes, o valor do adiantamento varia de acordo com o tamanho da população do município, indo de R$ 200 mil para cidades com até 50 mil habitantes até R$ 500 mil para aquelas com mais de 100 mil habitantes. Esses recursos são destinados para a compra de itens essenciais como água e cestas básicas, para cuidar das pessoas nos abrigos e nos locais afetados.
Além dos municípios, as comunidades indígenas também estão sendo assistidas. A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, informou que cerca de 9 mil famílias em 214 comunidades indígenas foram atingidas, com garantia de entrega de cestas básicas para todas elas. Ela destacou o conhecimento dos povos indígenas na prevenção de desastres, um ponto importante nos planos nacionais de combate ao desmatamento.
Na mesma coletiva de imprensa, o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, ressaltou a chegada de recursos da Marinha e da ampliação da Força Nacional de Segurança no estado, totalizando 1,5 mil integrantes ligados ao Ministério da Justiça para atuar na segurança e assistência às vítimas das enchentes.