Ampliação da vacinação contra a dengue abrange mais 625 municípios em seis estados

Foto de Mufid Majnun na Unsplash

 

Total de cidades atendidas chega a 1.330 em 25 estados brasileiros, com antecipação para enfrentamento de futuras epidemias

 

 

A partir desta sexta-feira (26), mais 625 municípios em seis estados brasileiros serão contemplados com vacinas contra a dengue, elevando o total de cidades atendidas para 1.330, distribuídas em 25 estados do país.

Os estados agora incluídos na campanha de vacinação são: Alagoas, Ceará, Sergipe, Piauí, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (25) pela secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel. Ela explicou que a escolha das novas regiões foi feita com base na lista de prioridades estabelecida no início do ano.

“A distribuição provavelmente começa amanhã. Os municípios já estão cientes de que receberão as vacinas e já estão se preparando”, informou a secretária.

Até o último levantamento, foram enviadas aos estados 1.682.139 doses de vacinas, das quais 810.686 já foram aplicadas, representando 48,19% do total. Em abril, houve um registro de 117.530 doses aplicadas, uma queda significativa em relação a março, quando foram aplicadas 463.481 doses.

Essa redução, de acordo com a secretária, pode ser atribuída ao atraso no registro da vacinação pelos municípios. “Alguns municípios utilizam sistemas próprios de registro, o que faz com que demorem a enviar os dados para a rede nacional de saúde”, explicou Ethel.

No que diz respeito aos casos de dengue, o Brasil registrou 3.852.901 casos prováveis nos primeiros quatro meses de 2024, com 1.792 óbitos confirmados e 2.216 em investigação. A tendência de queda nos registros da doença foi observada no Distrito Federal e em 10 estados, enquanto outros dez apresentaram estabilidade e seis ainda mostraram aumento nos casos.

O Ministério da Saúde está se preparando para um possível aumento de casos de dengue a partir de novembro deste ano, antecipando-se para enfrentar futuras epidemias. Ethel ressaltou a importância de atuar tanto na atual epidemia quanto na preparação para a próxima, que pode ter seu pico já em 2024.