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Astrônomos antecipam aparição de “Nova Estrela” no céu noturno

NASA/Conceptual Image Lab/Goddard Space Flight Center

 

A comunidade astronômica está em alerta para a possível aparição de uma “nova estrela” no céu noturno até setembro deste ano, um evento celeste que promete ser uma visão única, conforme destacado pela Nasa.

Espera-se que esse evento de brilho intenso, conhecido como uma nova, ocorra na constelação de Corona Borealis, também chamada de Coroa do Norte, da Via Láctea, localizada entre as constelações de Boötes e Hércules.

Diferente de uma supernova, que representa a morte explosiva de uma estrela massiva, uma nova refere-se à explosão súbita e breve de uma estrela colapsada conhecida como anã branca.

T Coronae Borealis, apelidada de “Estrela da Chama”, é um sistema binário na Corona Borealis que envolve uma estrela anã branca morta e uma estrela gigante vermelha envelhecida. Essas gigantes vermelhas se formam quando as estrelas esgotam seu suprimento de hidrogênio para fusão nuclear e iniciam o processo de morte.

O sistema T Coronae Borealis, localizado a 3 mil anos-luz da Terra, passa por um evento explosivo a cada 79 anos ou mais. Durante esse período, as estrelas em órbita próximo uma da outra interagem violentamente, levando à instabilidade da gigante vermelha e à transferência de matéria para a anã branca, resultando na explosão característica de uma nova.

Os astrônomos estão monitorando de perto o sistema estelar, pois desde março do ano passado, T Coronae Borealis começou a enfraquecer, um sinal precursor do próximo surto explosivo, que pode ocorrer entre agora e setembro.

Caso a nova atinja o pico de brilho esperado, sua luminosidade será comparável à de Polaris, a Estrela do Norte, tornando-a visível a olho nu por alguns dias e com binóculos por mais de uma semana antes de desaparecer da vista por cerca de 80 anos.

A conta NASAUniverse na rede social X (anteriormente conhecida como Twitter) fornecerá atualizações sobre o evento celeste, enquanto os astrônomos estudarão a nova utilizando o Telescópio Espacial Hubble e o Observatório Espacial Neil Gehrels Swift para obter insights sobre os processos envolvidos nesse fenômeno astronômico.

Esse momento emocionante oferece uma oportunidade única para entender melhor a dinâmica estelar e os eventos cósmicos que moldam o universo ao nosso redor.

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