Gim Argello: Inocentado na Lava Jato

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A reviravolta da justiça: Ex-senador é absolvido de todas as acusações

 

Após um longo período de batalhas legais, o ex-senador pelo Distrito Federal, Gim Argello, foi inocentado de todas as acusações relacionadas à operação Lava Jato. Em uma manifestação nos autos, o Ministério Público da União confirmou a inocência do ex-parlamentar, destacando a existência de políticos íntegros e honestos.

 

Argello enfrentava acusações de suposta venda de proteção a diretores e funcionários de construtoras durante a CPMI da Petrobras em 2014. No entanto, o próprio Ministério Público concluiu que ele não ofereceu vantagens indevidas durante a investigação envolvendo a empresa petrolífera.

 

Os processos, inicialmente conduzidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba, foram posteriormente remetidos à Justiça Eleitoral de Brasília, após o Superior Tribunal de Justiça anular as decisões da Justiça Federal de Curitiba. Essa decisão foi tomada considerando que Sérgio Moro não tinha jurisdição para julgar o ex-senador.

 

O promotor de Justiça Paulo Roberto Binichesk, ao se pronunciar sobre o caso, concordou com a defesa de Argello, enfatizando que o prejuízo à sua defesa foi evidente. Binichesk também destacou que as condutas atribuídas ao ex-senador não tinham relação com os casos de corrupção na Petrobras, invalidando assim a competência da 13ª Vara Federal de Curitiba.

 

Para o Ministério Público, as atividades de Argello estavam dentro da normalidade da política brasileira e não configuravam crimes. O promotor ainda ironizou a tramitação anterior dos processos na Justiça Federal comum, ressaltando a incompetência de Sérgio Moro para julgar o caso.

 

O juiz titular da 1ª Zona Eleitoral de Brasília, Lizandro Garcia Gomes Filho, ao julgar o caso, corroborou com as considerações do Ministério Público, afirmando que não havia provas contra Gim Argello e que os recursos por ele recebidos eram lícitos.