Dengue e encefalite: Conhecendo as complicações e tratamentos

Foto: Divulgação/Agência Brasil

 

A dengue, uma doença já conhecida por sua gravidade, pode evoluir para quadros ainda mais sérios, especialmente em casos de reinfecção. Diante do cenário alarmante no Brasil, compreender as complicações, como a encefalite, torna-se crucial para buscar tratamento precoce e adequado.

A encefalite, uma inflamação severa no cérebro, pode surgir como uma das complicações mais graves da dengue. Segundo especialistas, essa condição ocorre quando o vírus da dengue afeta diretamente o cérebro, desencadeando uma resposta inflamatória.

Os sintomas da encefalite incluem febre alta, dor de cabeça intensa, confusão mental, convulsões e fraqueza muscular. Em casos graves, pode levar ao coma. Grupos de risco, como crianças, idosos e pessoas com sistema imunológico comprometido, são mais propensos a desenvolver essa complicação.

Prevenir a encefalite infecciosa é desafiador, uma vez que não existem medidas preventivas consistentes além da vacinação para algumas causas infecciosas. No entanto, medidas para evitar o mosquito transmissor da dengue, como o uso de repelentes, instalação de telas e eliminação de água parada, podem ajudar na prevenção.

O tratamento da encefalite por dengue visa aliviar os sintomas e prevenir complicações adicionais. Isso inclui hidratação, controle da febre e da dor, e, em casos graves, tratamento em UTI. Embora muitos pacientes se recuperem bem com tratamento adequado, alguns podem apresentar sequelas neurológicas, destacando a importância do acompanhamento médico contínuo após a recuperação.

Educando médicos e neurologistas sobre a identificação precoce e o tratamento imediato, os especialistas buscam melhorar os resultados para pacientes afetados pela encefalite por dengue, destacando a importância da conscientização e prevenção contínuas.