Presidente Lula oferece ajuda ao Equador para enfrentamento a organizações criminosas

© Joédson Alves/ Agência Brasil

 

Em conversa telefônica com o presidente Daniel Noboa, Lula expressa solidariedade e propõe cooperação em inteligência e segurança

 

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, manifestou solidariedade ao Equador em meio à recente onda de violência e ofereceu apoio para o enfrentamento a organizações criminosas. Durante uma conversa telefônica com o presidente equatoriano, Daniel Noboa, nesta terça-feira (23), Lula destacou a disposição do Brasil em colaborar, abrangendo áreas de inteligência e segurança.

O Palácio do Planalto divulgou uma nota detalhando o teor da conversa entre os líderes sul-americanos. “O presidente ouviu de Noboa análise sobre o enfrentamento ao narcotráfico e ao crime organizado naquele país. Lula se solidarizou com o presidente Noboa e indicou a disposição do Brasil em ajudar o Equador, inclusive por meio de ações de cooperação em inteligência e segurança,” informou a Presidência.

Lula ressaltou que a luta contra o crime organizado é um desafio compartilhado pelo Brasil, considerando a porosidade e extensão das fronteiras terrestres e marítimas do país. Ambos os presidentes concordaram sobre a importância da união dos países sul-americanos no combate ao crime organizado, destacando que o fortalecimento da integração regional é crucial para superar esse desafio.

Durante a conversa, Lula sublinhou que o Brasil, atualmente ocupando a Secretaria Geral da Ameripol, uma organização regional que engloba trinta países e se dedica à cooperação e intercâmbio de informações policiais, está disposto a oferecer suporte com ações de coordenação geral.

O Equador enfrenta uma onda de violência, evidenciada pelo assassinato do promotor César Suárez, que investigava uma organização criminosa transnacional na província de Guayas. Além disso, eventos como o assassinato do candidato à presidência, Fernando Cillavicencio, e a invasão armada de uma emissora de TV em Guauaquil, têm aumentado a preocupação com a segurança no país. A oferta de ajuda do Brasil busca fortalecer a cooperação regional no combate a essas ameaças.