
Relatório destaca aderência às boas práticas internacionais e ausência de divergências nos resultados
O Tribunal de Contas da União (TCU) finalizou na semana passada as últimas etapas da auditoria conduzida sobre as Eleições Gerais de 2022, reafirmando a segurança das urnas eletrônicas e a integridade do processo eleitoral como um todo. Ao longo de cinco fases de auditoria, o TCU avaliou diferentes aspectos, culminando na verificação da validade dos resultados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O relatório do TCU ressalta a aderência do TSE às boas práticas internacionais em Segurança da Informação, abordando detalhadamente processos, procedimentos e sistemas da Justiça Eleitoral. Desde a fase de preparação e testes até a computação dos resultados, a auditoria não identificou achados relevantes que pudessem comprometer a segurança e confiabilidade do sistema eletrônico de votação brasileiro.
Na quinta fase, foram verificados 4.577 boletins de urna, selecionados aleatoriamente, totalizando a comparação de mais de 9 milhões de informações. O resultado foi conclusivo, sem registrar qualquer divergência entre os dados das urnas eletrônicas e os resultados oficiais das eleições gerais de 2022.
Apesar da conclusão positiva, o TCU emitiu recomendações visando ao aprimoramento contínuo do processo eleitoral. Uma delas destaca o aperfeiçoamento do aplicativo Boletim na Mão, sugerindo melhorias na ferramenta que permite aos eleitores a leitura de QR codes presentes nos boletins de urna.
Ao longo de toda a auditoria, representantes do TCU acompanharam o Teste Público de Segurança (TPS), fiscalizaram a gestão de incidentes, a gestão de usuários do TSE e o desenvolvimento de softwares do sistema eletrônico de votação. Além disso, estiveram presentes nos procedimentos preparatórios das eleições e nos Testes de Integridade, assegurando uma avaliação abrangente e rigorosa de todo o processo eleitoral.