Nesta sexta-feira (22), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou o adiamento das medidas destinadas a compensar a desoneração da folha de pagamento. Durante um café da manhã de fim de ano com jornalistas em Brasília, Haddad esclareceu que as ações visam recompor apenas o impacto da prorrogação do benefício para 17 setores da economia, sem incluir a redução da contribuição para a Previdência de municípios de pequeno porte.
O ministro indicou que as medidas serão apresentadas na próxima terça-feira (26), sem fornecer detalhes específicos. Ele ressaltou que o governo não está aumentando a carga tributária, enfatizando o compromisso em cumprir a Constituição.
“Não posso adiantar detalhes, mas são medidas compensatórias. Não se trata, em nenhum momento, de criar imposto ou aumentar alíquota. Vamos apenas seguir a Constituição, que estabelece determinadas obrigações”, assegurou Haddad.
Embora não tenha entrado em detalhes, o ministro descartou a possibilidade de as medidas envolverem alterações no Imposto de Renda e na Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), um tributo que incide sobre combustíveis.
