Tricolor carioca busca a glória inédita, enquanto os argentinos almejam o sétimo troféu da competição
Neste sábado (4), às 17h (horário de Brasília), o Estádio do Maracanã será palco da final inédita entre o Fluminense e o Boca Juniors pela Copa Libertadores. O confronto promete ser eletrizante, já que o Tricolor das Laranjeiras busca sua primeira conquista no torneio, enquanto os argentinos buscam o sétimo título para igualar o Independiente como o clube com mais troféus na competição.
A equipe comandada por Fernando Diniz almeja o tão sonhado título após ser derrotada pela LDU em 2008, no único momento em que alcançou a final. Com uma atuação destacada em casa, o Fluminense não sofreu derrotas em seis partidas disputadas no Maracanã, mantendo um bom retrospecto como mandante.
Em uma entrevista coletiva na sexta-feira (3), o zagueiro e capitão Nino expressou a importância de decidir a competição em casa: “É especial viver esse momento no Maracanã. Desde que soubemos que a final seria aqui, [estar aqui] foi um objetivo que traçamos. Ficamos muito felizes e conhecemos o campo, mas não sei se é tão determinante. Sei que teremos pessoas queridas presentes, como nossa família e torcida, o que nos enche de motivação e faz com que entremos em campo com um algo a mais”.
A expectativa é de que o Fluminense adote uma postura focada na posse de bola e na qualidade de seu ataque, liderado pelo artilheiro argentino Germán Cano, destacado com 12 gols nesta edição da Libertadores. No entanto, a escalação titular do time comandado por Fernando Diniz ainda é uma incógnita para os torcedores.
Por outro lado, o Boca Juniors, que disputa sua 12ª final do torneio, procura por sua sétima conquista, visando igualar o número de títulos do Independiente. Reconhecido por sua solidez defensiva, a equipe argentina chega à final após empates nas fases anteriores contra o Nacional (Uruguai), Racing (Argentina) e o Palmeiras.
O técnico do Boca, Jorge Almirón, comentou sobre o estilo de jogo do Fluminense: “Acompanho o Fluminense desde o início da Copa Libertadores. É um time que tenta jogar, troca posições e faz isso muito bem. A equipe tem a ideia do treinador muito bem representada em campo, assim como jogadores históricos, que atuaram em grandes times. É uma final e estamos preparados para enfrentar este tipo de jogo”. A disputa promete um embate intenso entre duas equipes determinadas a conquistar a glória na principal competição de clubes da América do Sul.
