Com a proximidade do Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, celebrado no terceiro sábado de outubro a cada ano, dados do Google Trends indicam um aumento nas buscas pelo termo “Sífilis congênita” durante este mês.
A sífilis congênita, transmitida de uma mãe infectada para a criança durante a gestação ou parto, é uma preocupação de saúde pública. A transmissão, conhecida como “vertical”, pode ocorrer a qualquer momento durante a gestação, tornando o diagnóstico e tratamento adequados essenciais para evitar complicações.
A recomendação do Ministério da Saúde é que as gestantes sejam testadas pelo menos três vezes durante a gravidez: no primeiro trimestre, no terceiro trimestre e no momento do parto ou em casos de aborto. A sífilis congênita pode levar a sérias complicações para o feto, incluindo malformações, surdez, cegueira, alterações ósseas, deficiência mental e, em alguns casos, morte ao nascer.
Dados do Ministério da Saúde revelam que até junho de 2022, o Brasil já contava com 31 mil registros de sífilis em gestantes e 12 mil ocorrências de sífilis congênita no país. A detecção precoce e o tratamento adequado são cruciais para evitar a transmissão vertical e proteger a saúde dos bebês.
Além de buscar informações, a conscientização e a prevenção são fundamentais no combate à sífilis e a outras infecções sexualmente transmissíveis. O uso regular de preservativos e a realização periódica de testes são práticas importantes para manter a saúde sexual e prevenir complicações associadas a essas doenças.