Um estudo recente conduzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) revela que atualmente, um em cada cinco beneficiários de planos de saúde no Brasil está enfrentando problemas de obesidade. Esse índice representa um aumento significativo em relação a 15 anos atrás, quando a proporção era de uma a cada oito pessoas.
O levantamento utilizou como base de dados o Inquérito Telefônico para Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas (Vigitel) de 2008 a 2021. Ele aponta um crescimento de 7,2 pontos percentuais na prevalência da obesidade entre os beneficiários, indo de 12,9% para 20,1%.
Ao analisar os anos em questão, destaca-se um pico no percentual de pessoas obesas em 2020, quando a taxa atingiu 21,1%. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a obesidade como uma epidemia global, associada ao desenvolvimento de diversas outras condições de saúde, como hipertensão, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.
A estimativa da OMS é que a obesidade afete pelo menos 650 milhões de pessoas em todo o mundo, destacando a importância de estratégias eficazes para combater esse problema de saúde em escala global.