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Foi estabelecido um grupo de trabalho interministerial para coordenar as ações referentes à candidatura do Brasil para sediar a Copa do Mundo de Futebol Feminino em 2027. A iniciativa visa garantir o cumprimento das exigências estipuladas pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) dentro dos prazos e regulamentos estabelecidos.
A medida foi publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (4). O Ministério do Esporte será o órgão encarregado de coordenar os trabalhos do grupo, que contará com a participação de diversos órgãos, incluindo a Advocacia-Geral da União, Casa Civil, Gabinete de Segurança Institucional e Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, além de 17 ministérios e o Banco Central do Brasil.
A escolha entre os quatro finalistas para a sede da Copa do Mundo Feminina de 2027 acontecerá em maio de 2024, durante o congresso anual da Fifa. O Brasil está concorrendo com três grupos de países: um da África do Sul, outro da União das Federações Europeias de Futebol, formado por Alemanha, Bélgica e Holanda, e o terceiro é representado pela Confederação da América do Norte, Central e Caribe (Concaf), com México e Estados Unidos.
O objetivo do grupo de trabalho é articular órgãos e instituições em todas as esferas do Executivo para viabilizar o atendimento às exigências e garantias estabelecidas pelo caderno de encargos da Fifa. O prazo estabelecido para esta ação é de 180 dias, podendo ser prorrogado pelo mesmo período.
A candidatura do Brasil para sediar a Copa do Mundo de Futebol Feminino é uma das metas previstas na Estratégia Nacional para o Futebol Feminino. Essa estratégia busca dar visibilidade à modalidade e foi decretada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia em que o Brasil recebeu o troféu da Copa do Mundo de 2023, em março deste ano. Caso o Brasil seja escolhido, será a primeira vez que a competição acontecerá na América do Sul, assim como para o continente africano, que também nunca sediou o torneio
