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Superávit comercial recorde é projetado para 2023 com impulso das exportações e queda nas importações

 

Estimativa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços aponta saldo positivo de US$ 93 bilhões

 

 

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) projeta um superávit comercial recorde para o ano de 2023, impulsionado pelo aumento nas exportações e a diminuição no valor das importações de produtos cujos preços arrefeceram nos últimos meses. A terceira estimativa do ano prevê um superávit de US$ 93 bilhões, superando a projeção anterior de US$ 84,7 bilhões.

Se essa projeção se confirmar, o superávit será 51,2% mais alto do que o saldo positivo de US$ 61,525 bilhões registrado em 2022, que até então era o melhor resultado da história. A expectativa é que o saldo comercial cresça devido à queda nas importações em relação aos resultados de 2022. O governo projeta exportar US$ 334,2 bilhões em 2023, uma leve alta de 0,02% em relação aos US$ 334,1 bilhões exportados no ano passado. Em contrapartida, as importações devem atingir US$ 241,1 bilhões, um recuo de 11,5% em relação aos US$ 272,6 bilhões comprados do exterior em 2022.

Comparando com a projeção anterior, as exportações subiram US$ 4,2 bilhões e a previsão para as importações caiu US$ 4,1 bilhões. O subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior do MDIC, Herlon Brandão, atribuiu a revisão para cima do superávit comercial ao desempenho robusto das exportações, apesar da queda no preço de algumas commodities.

Dois principais fatores contribuem para esse superávit recorde em 2023. Em primeiro lugar, os preços de commodities energéticas e fertilizantes estão em tendência de queda após atingirem o pico no início da guerra entre Rússia e Ucrânia. Em segundo lugar, a desaceleração da economia deve provocar uma redução nas importações devido à retração do consumo. A guerra entre Rússia e Ucrânia tem impactado as importações nos últimos meses, levando a uma queda significativa nos preços internacionais de produtos como adubos, fertilizantes, combustíveis e trigo.

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