Especialistas alertaram durante a Jornada Nacional de Imunizações sobre a necessidade de ampliar o acesso dos idosos à vacinação, considerando o rápido envelhecimento da população no Brasil e no continente americano. A vacinação é fundamental para assegurar uma velhice saudável e autônoma, evitando complicações decorrentes de infecções, especialmente em um cenário onde infecções respiratórias representam grandes ameaças.
O Programa Nacional de Imunizações (PNI), comemorando 50 anos, oferece um calendário específico para a terceira idade, incluindo vacinas contra hepatite B, difteria, tétano e pneumonia. A vacinação é vital para prevenir complicações de infecções respiratórias, como a influenza e a covid-19, que têm sido um desafio crítico para os idosos.
Além das vacinas disponíveis no calendário nacional, indivíduos acima de 60 anos precisam ser avaliados para receber outras vacinas, como a tríplice viral e a febre amarela. Para idosos com condições de saúde específicas, como diabetes, recomenda-se buscar orientação médica e, quando necessário, ser encaminhado para os Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais (CRIE).
A assessora de imunizações da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), Lely Guzman, ressaltou a importância da vacinação dos idosos e a baixa prioridade do envelhecimento nas políticas públicas. A população de idosos na América é projetada para aumentar significativamente até 2030, indicando a necessidade urgente de atenção à saúde dessa faixa etária.
Além disso, o herpes zoster, uma manifestação do vírus varicela, pode comprometer gravemente a qualidade de vida dos idosos. A vacinação contra o herpes zoster, disponível em clínicas privadas, é recomendada para pessoas com mais de 50 anos ou imunocomprometidos.
Para garantir uma velhice saudável e autônoma, a vacinação dos idosos é uma medida crucial, protegendo contra infecções e suas possíveis complicações, contribuindo para uma vida ativa e com qualidade na terceira idade.
