A bexiga hiperativa, embora não seja considerada uma doença, pode ser um desafio diário, afetando a qualidade de vida de milhões de pessoas ao redor do mundo. Segundo o National Overactive Bladder Study (NOBLE), cerca de 16,9% das mulheres e 16% dos homens são afetados por essa condição.
O que é a Bexiga Hiperativa?
A Bexiga Hiperativa (BH), também conhecida como Síndrome da Bexiga Hiperativa ou popularmente chamada de bexiga nervosa, se manifesta por meio de sintomas urinários, principalmente a urgência urinária. A pessoa sente uma necessidade súbita e intensa de urinar, mesmo quando a bexiga não está cheia, o que pode ser embaraçoso e limitar atividades cotidianas.
Causas e Sintomas
As causas da bexiga hiperativa variam e podem incluir distúrbios neurológicos, mudanças hormonais, infecção do trato urinário, efeitos colaterais de medicamentos e mais. Os sintomas incluem urgência urinária, frequência urinária aumentada, nictúria (necessidade de urinar durante a noite) e, em alguns casos, incontinência urinária de urgência.
Diferença entre Bexiga Hiperativa e Incontinência Urinária
É importante distinguir a bexiga hiperativa da incontinência urinária. Enquanto a BH se caracteriza pelos sintomas mencionados anteriormente, a incontinência urinária é a perda involuntária de urina e pode ter diversas causas, sendo a bexiga hiperativa apenas uma delas.
Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico da bexiga hiperativa é feito através de avaliação clínica e exames específicos, como análise de urina e avaliação urodinâmica. O tratamento inclui abordagens conservadoras, como reabilitação do assoalho pélvico e terapia comportamental, além do uso de medicamentos anticolinérgicos. Em casos mais graves, procedimentos cirúrgicos podem ser considerados.
Prevenção e Autocuidados
Manter um estilo de vida saudável, praticar exercícios do assoalho pélvico, manter uma hidratação adequada e evitar o tabagismo e bebidas alcoólicas são medidas de autocuidado que podem ajudar a prevenir a bexiga hiperativa. Gerenciar o estresse também é crucial para minimizar os sintomas.
A bexiga hiperativa não precisa ser um fardo constante na vida de quem convive com ela. Com o diagnóstico correto e um plano de tratamento adequado, é possível aliviar os sintomas e retomar uma vida plena e sem constrangimentos. É fundamental buscar orientação médica e seguir as recomendações para garantir um bem-estar duradouro.