Atividade Econômica Brasileira Apresenta Crescimento em Julho, Indica Banco Central

 

O Banco Central divulgou nesta terça-feira (19) dados que apontam para um aumento na atividade econômica brasileira no mês de julho. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou uma alta de 0,44% em julho em relação ao mês anterior, segundo dados ajustados para o período.

O IBC-Br atingiu 150,94 pontos no mês de julho. Quando comparado ao mesmo mês do ano anterior, apresentou um crescimento de 0,66%, sem ajuste para o período, considerando que a comparação é feita entre meses iguais. No acumulado dos últimos 12 meses, o indicador também demonstrou uma variação positiva de 3,12%.

Esse é o segundo mês consecutivo de crescimento do indicador, após uma retração observada em maio deste ano.

O IBC-Br é uma ferramenta essencial para avaliar a evolução da atividade econômica do país e auxilia o Banco Central nas tomadas de decisão relacionadas à taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está fixada em 13,25% ao ano. Esse índice incorpora informações sobre o nível de atividade nos setores da economia, incluindo indústria, comércio, serviços e agropecuária, além do volume de impostos.

Selic e Política Monetária

A taxa Selic é o principal instrumento utilizado pelo Banco Central para alcançar a meta de inflação. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta essa taxa, a intenção é conter a demanda aquecida, o que tem reflexo nos preços, pois juros mais altos encarecem o crédito e incentivam a poupança. Apesar disso, taxas elevadas também podem dificultar a expansão da economia.

Com uma queda significativa da inflação, o Copom iniciou, no mês passado, um ciclo de redução da Selic, estimulando a atividade produtiva do país.

O último corte na Selic ocorreu em agosto de 2020, quando a taxa foi reduzida de 2,25% para 2% ao ano, como resposta à contração econômica causada pela pandemia de covid-19. Posteriormente, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, a partir de março de 2021, devido à alta nos preços de alimentos, energia e combustíveis. A partir de agosto do ano passado, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas.

Hoje e amanhã (20), o Copom se reunirá novamente para definir a Selic, e a expectativa do mercado é que a taxa básica seja reduzida para 12,75% ao ano.

IBC-Br e PIB: Complementares, mas Distintos

O IBC-Br é uma ferramenta valiosa para avaliar a evolução da atividade econômica brasileira, mas é importante destacar que sua metodologia é diferente da utilizada para medir o Produto Interno Bruto (PIB), que é o indicador oficial da economia brasileira.

O PIB representa a soma de todos os bens e serviços finais produzidos pelo país. No segundo trimestre deste ano, a economia brasileira cresceu 0,9% em comparação com os primeiros três meses de 2023, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, houve um avanço de 3,4%.

No acumulado em 12 meses, o PIB apresentou uma alta de 3,2%, e no primeiro semestre de 2023, a alta acumulada foi de 3,7%. Em 2022, o PIB brasileiro cresceu 2,9%, totalizando R$ 9,9 trilhões.

Esses indicadores fornecem uma visão abrangente da saúde econômica do país e são fundamentais para orientar políticas que impactam o cotidiano dos cidadãos e o desenvolvimento econômico do Brasil.

Atividade Econômica no Brasil Cresce em Julho, Indica Banco Central

Nesta terça-feira (19), o Banco Central divulgou dados que revelam um aumento na atividade econômica brasileira durante o mês de julho. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou um crescimento de 0,44% em julho em comparação ao mês anterior, conforme dados ajustados para o período.

O IBC-Br alcançou 150,94 pontos no mês de julho. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o índice apresentou um aumento de 0,66%, sem ajuste para o período, dado que a comparação é feita entre meses iguais. No acumulado dos últimos 12 meses, o indicador também demonstrou uma variação positiva de 3,12%.

Esta é a segunda alta consecutiva do indicador, após uma retração observada em maio deste ano.

O IBC-Br é uma ferramenta crucial para avaliar a evolução da atividade econômica do país e auxilia o Banco Central a tomar decisões em relação à taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está fixada em 13,25% ao ano. Esse índice inclui informações sobre o nível de atividade nos setores da economia, como indústria, comércio, serviços e agropecuária, além do volume de impostos.

Selic e Política Monetária

A taxa Selic é o principal instrumento utilizado pelo Banco Central para atingir a meta de inflação. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta essa taxa, a intenção é conter a demanda aquecida, o que tem reflexo nos preços, já que juros mais altos encarecem o crédito e incentivam a poupança. Apesar disso, taxas elevadas também podem dificultar a expansão da economia.

Com uma queda significativa da inflação, o Copom iniciou, no mês passado, um ciclo de redução da Selic, estimulando a atividade produtiva do país.

O último corte na Selic ocorreu em agosto de 2020, quando a taxa foi reduzida de 2,25% para 2% ao ano, em resposta à contração econômica causada pela pandemia de covid-19. Posteriormente, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, a partir de março de 2021, devido à alta nos preços de alimentos, energia e combustíveis. A partir de agosto do ano passado, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas.

Hoje e amanhã (20), o Copom se reunirá novamente para definir a Selic, e a expectativa do mercado é que a taxa básica seja reduzida para 12,75% ao ano.

IBC-Br e PIB: Complementares, mas Distintos

O IBC-Br é uma ferramenta valiosa para avaliar a evolução da atividade econômica brasileira, mas é importante destacar que sua metodologia é diferente da utilizada para medir o Produto Interno Bruto (PIB), que é o indicador oficial da economia brasileira.

O PIB representa a soma de todos os bens e serviços finais produzidos pelo país. No segundo trimestre deste ano, a economia brasileira cresceu 0,9% em comparação com os primeiros três meses de 2023, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, houve um avanço de 3,4%.

No acumulado em 12 meses, o PIB apresentou uma alta de 3,2%, e no primeiro semestre de 2023, a alta acumulada foi de 3,7%. Em 2022, o PIB brasileiro cresceu 2,9%, totalizando R$ 9,9 trilhões.

Esses indicadores fornecem uma visão abrangente da saúde econômica do país e são fundamentais para orientar políticas que impactam o cotidiano dos cidadãos e o desenvolvimento econômico do Brasil.