Ministro dos Direitos Humanos expressa horror diante de mortes de crianças e adolescentes

© Wilson Dias

 

O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, manifestou sua profunda preocupação e consternação com as mortes de crianças e adolescentes que vivem em comunidades carentes, como o recente caso da menina Eloah da Silva, ocorrido no último sábado (12), e do adolescente Thiago Flausino, de 13 anos, em 7 de agosto, na Cidade de Deus, Rio de Janeiro.

Durante sua visita ao Rio de Janeiro nesta segunda-feira (14), o ministro enfatizou a importância de não naturalizar tragédias e de valorizar a vida de todos os brasileiros, independentemente de suas origens ou situações econômicas. Ele citou as palavras do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ressaltou que o Brasil não pode se acostumar com essas tragédias e precisa mudar essa mentalidade.

Silvio Almeida destacou a necessidade de repensar a segurança pública e promover a atuação legal e constitucional das polícias. Ele defendeu a importância da reciclagem constante dos policiais e da implementação de câmeras corporais em suas fardas como forma de proteger tanto a população quanto os próprios policiais. O ministro acentuou que os direitos humanos são válidos para todos, incluindo os agentes de segurança.

Além disso, o ministro ressaltou que a sociedade brasileira precisa agir para mudar essa realidade. Ele pediu uma política nacional de proteção à vida e combate à letalidade, enfatizando que as mortes de crianças são inaceitáveis e não podem ser ignoradas. Silvio Almeida ressaltou que todos os setores da sociedade têm responsabilidade nesses casos e enfatizou a importância de um esforço conjunto para transformar essa situação.

O ministro dos Direitos Humanos reiterou que não se pode mais ficar indiferente diante das mortes e que a valorização da vida deve ser central na busca por soluções para essa problemática. Ele expressou a convicção de que ações coordenadas e o envolvimento de diferentes segmentos da sociedade são essenciais para enfrentar essa questão e promover um Brasil mais seguro e justo para todos.