Médica compartilha experiência pessoal com diagnóstico de câncer de pele

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Uma médica praticante compartilhou recentemente sua história pessoal com um diagnóstico de câncer de pele, destacando a importância de desenvolver bons hábitos de proteção solar e fazer exames regulares de pele. A profissional, que passa a maior parte do tempo dentro de um hospital, foi diagnosticada com câncer basocelular no couro cabeludo, o que a levou a refletir sobre a necessidade de conscientização sobre o câncer de pele.

A médica relatou ter percebido uma mancha irregular na pele atrás da orelha esquerda, coberta pelo cabelo, mas ignorou-a por muito tempo, achando que se tratava de eczema. Somente após uma visita ao dermatologista e uma biópsia, ela recebeu o diagnóstico de câncer de pele. Outro câncer basocelular foi encontrado em seu pescoço logo depois.

Apesar de ser uma médica e tomar precauções como usar protetor solar diariamente e evitar exposição ao sol, ela reconhece que o câncer de pele provavelmente se desenvolveu ao longo de décadas, resultado de fatores genéticos e exposição solar no passado.

O relato enfatiza que os danos causados pelos raios ultravioleta do sol são cumulativos e aumentam o risco de câncer de pele ao longo do tempo. Crianças e adolescentes que tiveram queimaduras solares intensas apresentam maior risco de desenvolver câncer de pele na vida adulta. Além disso, pessoas com histórico familiar de câncer de pele têm maior propensão a desenvolvê-lo.

O câncer de pele pode surgir em áreas não convencionais, como couro cabeludo, pálpebras, palmas das mãos e solas dos pés. O uso frequente de manicures em gel, que utilizam luz ultravioleta, também aumenta o risco de câncer nas mãos e nas unhas.

Atualmente, estima-se que um em cada cinco americanos desenvolverá câncer de pele ao longo da vida, e as taxas de câncer de pele não melanoma aumentaram significativamente em todo o mundo. A mudança climática, o aquecimento global e o aumento da exposição a raios ultravioleta são apontados como fatores contribuintes para esse aumento.

A médica destaca a importância da detecção precoce do câncer de pele e ressalta que qualquer pessoa está em risco de desenvolvê-lo. É essencial realizar exames regulares de pele e procurar atendimento médico se notar qualquer alteração cutânea incomum, como mudanças de cor, bordas irregulares de manchas, feridas que não cicatrizam e áreas de descamação ou formação de crostas.

Ela encerra o relato reforçando a importância de proteger-se do sol, usando protetor solar, chapéus e buscando sombra sempre que possível. O diagnóstico precoce aumenta as chances de tratamento bem-sucedido e, como ela mesma aprendeu, ninguém está imune ao câncer de pele, que pode aparecer onde menos se espera.