Medidas visam fortalecer a presença das forças policiais e combater crimes na região
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, revelou detalhes do novo plano de segurança para a Amazônia, que visa fortalecer a presença das forças policiais e combater crimes na região. A proposta consiste na criação de 34 novas bases fluviais e terrestres, com a presença constante de policiais federais e estaduais, além de outras instituições de segurança.
De acordo com o ministro, cada base será estruturada de acordo com a realidade de cada estado amazônico. As forças de segurança presentes serão a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Força Nacional e as polícias estaduais. Em casos específicos, as Forças Armadas também serão acionadas, principalmente na faixa de fronteira. O custeio desses postos de controle será realizado com recursos provenientes do Fundo Amazônia.
O plano foi elaborado em conjunto com os governos de todos os estados da Amazônia e tem como objetivo enfrentar os desafios de segurança na região. O ministro ressaltou que os acontecimentos na Amazônia têm repercussões tanto nacionais quanto globais, destacando a importância da cooperação internacional.
Na semana passada, Flávio Dino se reuniu com embaixadores e representantes de 23 países da União Europeia para apresentar o programa, denominado Plano Amazônia: Segurança e Soberania. Durante o encontro, foram discutidas também as ações da Polícia Federal no primeiro semestre do ano, especialmente as realizadas em parceria com a Europol, a Agência da União Europeia para a Cooperação Policial.
Além de combater atividades ilegais como o tráfico de drogas, o garimpo ilegal, a extração ilegal de madeira e a pesca predatória, o plano de segurança tem como objetivo melhorar a segurança pública em todo o país. A região amazônica tem sido utilizada como plataforma para o crime organizado, o que exige um reforço na presença das forças de segurança.
Entre as medidas previstas no plano estão a ampliação e modernização dos meios navais que patrulham os rios da Amazônia, a modernização da rede de Capitanias, delegacias e agências da autoridade marítima, o suporte aos pelotões de fronteira, o aumento das operações na região, a aquisição e modernização de sistemas aeroespaciais e equipamentos logísticos para as Forças Armadas.
O plano também contempla o aparelhamento e modernização dos órgãos de segurança pública que atuam na Amazônia Legal, a criação do Centro de Cooperação Policial Internacional em Manaus para a proteção da Amazônia, e a implementação de centros integrados de comando e controle, com ênfase em inteligência integrada.
Com essas medidas, espera-se fortalecer a segurança na Amazônia, protegendo a região de atividades criminosas e garantindo a preservação de sua soberania. O plano representa um esforço conjunto para enfrentar os desafios enfrentados na região e proteger um patrimônio de importância não só nacional, mas também global.
