Nesta quarta-feira (5), a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, adiantou que o governo federal está prestes a anunciar o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o qual será composto por três frentes: investimentos públicos, privados e parcerias público-privadas (PPP).
Durante uma entrevista concedida a emissoras de rádio no programa “Bom dia, Ministra”, Tebet ressaltou que o Brasil enfrenta dificuldades em realizar investimentos públicos devido à falta de controle das finanças. Ela destacou que o país não dispõe de recursos suficientes para solucionar todos os problemas de forma isolada, especialmente após a pandemia, que resultou no aumento da pobreza e no retorno do Brasil ao mapa da fome.
A ministra explicou que o novo PAC funcionará como um pacote de projetos de investimento com o objetivo de impulsionar o crescimento econômico do país. Serão três linhas de frente: investimento público, baseado no valor do orçamento e financiado pelos impostos pagos pelo povo brasileiro; investimentos privados, por meio de concessões em áreas como rodovias, portos, aeroportos, ferrovias e navegação; e parcerias público-privadas, conhecidas como PPPs.
Tebet também mencionou que o anúncio do PAC dependerá da aprovação do arcabouço legal necessário. Somente após essa aprovação será possível determinar o espaço fiscal disponível, ou seja, o montante de recursos destinados ao pacote de investimentos.
“Estamos aguardando a aprovação do arcabouço para avaliar a margem fiscal que teremos – mais R$30 bilhões, menos R$30 bilhões – e, assim, anunciar o valor desse pacotão”, concluiu a ministra.
O anúncio do novo PAC traz expectativas sobre os rumos da economia brasileira e a retomada do crescimento do país por meio de investimentos estratégicos em diferentes setores.
Com informações da Agência Brasil
