
A segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva passará a ser realizada por uma estrutura híbrida composta por militares, civis e policiais federais, conforme anunciado nesta quarta-feira (28) pelos ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. Essa nova estrutura estará sob o comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Desde janeiro, a segurança de Lula era responsabilidade da Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata, liderada por um delegado da Polícia Federal. Com a publicação do modelo híbrido, prevista para a próxima sexta-feira (30), a secretaria será extinta.
O ministro Rui Costa afirmou que a decisão pela estrutura híbrida foi tomada pelo presidente Lula, visando a atuação “de forma consensual, harmoniosa”, com o GSI e a Polícia Federal trabalhando em conjunto para garantir a segurança do presidente, vice-presidente e seus familiares.
Flávio Dino explicou que o presidente e o vice-presidente terão a liberdade de escolher quem será responsável por sua segurança em viagens e compromissos.
“A Polícia Federal participará de duas formas: institucionalmente e cedendo policiais federais para o GSI, conforme o critério do presidente da República e do vice-presidente, que são os destinatários dessa proteção. Se eles quiserem 10 policiais federais, eles terão dez. Se quiserem 100, terão 100, porque todo o Estado brasileiro está disponível para essa missão fundamental de proteger o presidente da República”, afirmou Dino.
O anúncio foi feito após uma reunião entre Lula, Costa, Dino e o ministro-chefe do GSI, general Marcos Amaro.