Governo federal lança plano de segurança para a Amazônia em parceria com os estados

© Joédson Alves/Agência Brasil

 

 

No Dia Mundial do Meio Ambiente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o lançamento do Plano Amazônia: Preservação e Soberania, um novo plano de segurança para a Amazônia em parceria com os governos estaduais. O objetivo é combater crimes como grilagem de terras, garimpo ilegal, extração de madeira, mineração e atividades ilegais de caça e pesca em territórios indígenas, áreas de proteção ambiental e no bioma como um todo.

Durante um evento no Palácio do Planalto, Lula destacou que esses crimes ambientais alimentam um verdadeiro ecossistema criminal, envolvendo tráfico de drogas, armas, pessoas, lavagem de dinheiro, trabalho escravo, assassinatos por encomenda e exploração sexual de crianças e adolescentes.

Dentre as ações previstas no plano, está a criação da Companhia de Operações Ambientais da Força Nacional de Segurança Pública, a instalação de bases fluviais e terrestres integradas para fortalecer os serviços de segurança pública na região, a construção e reforma de postos policiais, quartéis e delegacias em pontos estratégicos.

O plano também prevê o aparelhamento e modernização dos órgãos de segurança pública que atuam na Amazônia Legal, a implantação do Centro de Cooperação Policial Internacional para proteção da Amazônia e de centros integrados de comando e controle com ênfase em inteligência integrada.

Lula enfatizou a mensagem clara transmitida aos criminosos e ao mundo: tolerância zero com a devastação do meio ambiente, proteção total aos povos indígenas, inclusive com o uso da força quando necessário, e a demarcação do maior número possível de seus territórios.

Outros pontos mencionados incluem a ampliação e modernização dos meios navais que patrulham os rios da Amazônia, a modernização da rede de Capitanias, delegacias e agências da autoridade marítima, suporte dos pelotões de fronteira, aumento de operações na Amazônia e aquisição e modernização de sistemas aeroespaciais e equipamentos logísticos para as Forças Armadas. O presidente não divulgou a data de início da implementação das medidas.