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Desenvolvido pela Microsoft, o HoloLens revoluciona a tecnologia ao possibilitar o teletransporte holográfico entre países utilizando realidade virtual
Desde os primórdios da tecnologia, o teletransporte sempre foi uma conquista almejada pela humanidade. Graças aos avanços científicos e tecnológicos, essa ideia tornou-se viável, mas foi com o lançamento do HoloLens, um óculos de realidade virtual, que alcançou-se um marco inédito.
Em 2015, a Microsoft apresentou ao mundo o HoloLens, e esse dispositivo alcançou um feito impressionante: o primeiro teletransporte holográfico entre dois países. Pesquisadores da Universidade Western Ontario, no Canadá, em parceria com o CanalTech, realizaram um experimento em que um holograma de uma pessoa foi transportado do Alabama, nos Estados Unidos, para Ontário, Canadá, e vice-versa.
“É uma oportunidade incrível de demonstrar o primeiro teletransporte holográfico internacional bidirecional, sem a necessidade de pagar por hospedagem ou passagens aéreas”, comentou Adam Sirek, autor do projeto e professor de engenharia da universidade, em entrevista à Western News.
O funcionamento do HoloLens baseia-se em um software desenvolvido pela empresa norte-americana Aexa Aerospace, que utiliza uma câmera especial para criar a imagem de uma pessoa ou objeto. Após o processamento completo da imagem, é possível transferi-la para outro destino, como explica o CanalTech.
Além de conectar pessoas distantes, o HoloLens tem um potencial humanitário promissor. Ele pode ser utilizado para o teletransporte de médicos e profissionais de saúde para regiões de difícil acesso, abrindo caminho para a prestação de cuidados médicos em áreas remotas.
Lançada em 2019, a segunda versão do HoloLens chegou ao Brasil em março deste ano. Com um custo aproximado de US$ 10.973 (ou R$ 57.561,07), de acordo com informações do site TecnoBlog, o HoloLens busca explorar não apenas a imaginação e a conectividade global, mas também a capacidade de impactar positivamente a vida das pessoas.
