Antropologia e Arqueologia se destacam, com a última ocupando o primeiro lugar no país, de acordo com o QS World University Rankings by Subject 2023
O QS World University Rankings by Subject 2023, divulgado nesta quarta-feira, 22 de março, afirma que a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) tem mais de 20 áreas entre as 200 melhores do mundo, com destaque para a Antropologia como uma das 50 melhores no planeta e em segundo lugar no Brasil.
A área de Arqueologia – vinculada ao Museu Nacional/UFRJ (MN) – está em primeiro lugar no país.
“Como sempre enfatizamos, o MN atua em três grandes áreas: geração de conhecimento, formação de pesquisadores nas áreas de ciências naturais e antropológicas e divulgação científica. O incêndio de 2018 afetou muito nossas exposições e, portanto, nossas atividades relacionadas a divulgação científica. No entanto, estamos a avançar na reconstrução do Museu, e o reconhecimento da área da Arqueologia é uma notícia excepcional para a nossa instituição e demonstra mais uma vez que, apesar da enorme tragédia, o MN continua a atuar de forma exemplar na a formação de recursos humanos para o desenvolvimento de pesquisas de qualidade”, diz Alexander Kellner, diretor do MN.
Também foram destacadas as áreas de Arquitetura, Arte e Design, História e Português/Inglês. Todas essas subáreas pertencem a Artes e Humanidades.
As áreas de Ciências Biológicas, Medicina, Farmácia e Psicologia também se destacaram em segundo lugar no Brasil. Fazem parte da área de Ciências da Vida e Medicina, em segundo lugar a nível nacional, com melhor desempenho do que no ano anterior.
No geral, das 34 áreas avaliadas na instituição, 21 se destacaram entre as 200 melhores do mundo.
O reitor interino da UFRJ, Carlos Frederico Leão Rocha, comemorou o bom resultado da Universidade no ranking. “Parabenizo todo o corpo social que trabalha para o funcionamento desta Universidade. Graças a essas pessoas, a atuação de nossa instituição é hoje reconhecida mundialmente por meio deste ranking. A Reitoria trabalha para que a Universidade Federal do Rio de Janeiro seja vista como um modelo porque o sucesso de nossas instituições de ensino, pesquisa e extensão significa o avanço do nosso país”, destaca.