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Novo método de detecção precoce de Parkinson pode acelerar diagnóstico, aponta pesquisa

Foto de National Cancer Institute na Unsplash

 

Estudo sugere que a técnica chamada ensaio de amplificação da proteína α-sinucleína ainda pode identificar indivíduos em risco

Um estudo publicado na revista The Lancet Neurology revelou que a técnica conhecida como ensaio de amplificação da proteína α-sinucleína (αSyn-SAA) pode ajudar na detecção precoce da doença de Parkinson, uma vez que identifica o acúmulo de depósitos anormais de proteínas ligadas à doença neurodegenerativa.

A pesquisa confirmou que a técnica é capaz de detectar com precisão pessoas com a doença e identificar indivíduos em risco e aqueles com sintomas não motores precoces antes do diagnóstico. A presença de agregados mal dobrados da proteína α-sinucleína no cérebro é a marca patológica da doença de Parkinson e a identificação de um biomarcador eficaz pode ter implicações profundas na forma como a doença é tratada, potencialmente tornando possível diagnosticar pessoas mais cedo e identificar os melhores tratamentos para diferentes subconjuntos de pacientes.

Nova investigação

Uma nova técnica de diagnóstico para a doença de Parkinson pode identificar pessoas em risco e com sintomas não motores precoces, de acordo com um estudo. A técnica, chamada de ensaio de amplificação da proteína α-sinucleína, amplifica quantidades muito pequenas de agregados mal dobrados da proteína α-sinucleína em amostras de líquido cefalorraquidiano de pessoas com Parkinson.

Os resultados confirmaram que o teste identifica pessoas com Parkinson com alta precisão, com resultados positivos em 88% de todos os participantes com diagnóstico.

A maioria dos participantes com sintomas não motores teve resultados positivos, indicando que eles tinham agregados da proteína, apesar de ainda não terem sido diagnosticados com Parkinson. A perda do olfato foi a característica clínica que predisse mais fortemente um resultado positivo.

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