O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva [PT] esteve com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) em almoço na residência oficial da Presidência do Senado, que fica no Lago Sul em Brasília.
Na manhã desta quarta, 09, o presidente Lula esteve com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira [PP-AL]
Na pauta a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que visa excepcionar cerca de R$ 170 bilhões do teto de gastos para financiar áreas batizadas de ‘mínimo existencial’, como a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600.
O consenso entre os participantes é de que a tramitação deve ser iniciada no Senado Federal, para que depois a proposta seja apensada a uma PEC já existente e que já passou pelas comissões necessárias. “O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, já se colocou à disposição”, disse à imprensa Omar Aziz após o encontro. “O que nós sabemos é que o Estado brasileiro está arrecadando. Com a lei que não permite furar o teto, nós teremos que fazer uma emenda à Constituição”, acrescentou. Aziz lembrou ainda que a manutenção do valor do benefício foi um compromisso de campanha tanto de Lula quanto de Jair Bolsonaro (PL).
Questionado sobre a expectativa da receptividade de Pacheco às propostas de Lula, Randolfe Rodrigues disse não ter dúvidas. “O presidente Pacheco está sintonizado há muito tempo. Tem identidade, inclusive, conosco”, declarou ao chegar para o almoço. Nem Lula nem Pacheco falaram com a imprensa após o almoço.
O presidente eleito desembarcou em Brasília na noite de terça-feira (8), onde tem uma agenda recheada de compromissos. Após visitar os presidentes da Câmara e do Senado, à tarde, Lula se reuniu com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, e os demais integrantes da Corte.
Participaram do encontro também os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Omar Aziz (PSD-AM), Eliziane Gama (Cidadania-MA), Paulo Rocha (PT-PA), Humberto Costa (PT- PE), Otto Alencar (PSD-BA), entre outros, bem como o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
