
Presidente precisa do apoio do ex-prefeito, que depende dos votos bolsonaristas
A aliança entre Jair Bolsonaro (PL) e o candidato ao governo da Bahia ACM Neto (União) é questão de sobrevivência para os dois no segundo turno. Apesar da relação nada amigável, Bolsonaro precisa avançar sobre os 3,3 milhões de votos que Neto conquistou no primeiro turno, no estado.
Ao mesmo tempo, ACM ficou 702 mil votos atrás do candidato do PT, Jerônimo, e precisa de todos os 738 mil votos que o candidato bolsonarista na Bahia, João Roma (Rep), obteve no primeiro turno.
O candidato baiano do Psol, puxadinho do PT, Kleber Rosa, conquistou 48 mil votos, o que aperta ainda mais a disputa no segundo turno.
Bolsonaro teve pouco mais de 2 milhões de votos na Bahia, no primeiro turno, 1,3 milhão a menos que ACM Neto.
No cenário nacional, Bolsonaro teve cerca de seis milhões de votos a menos que Lula. Quase 4 milhões deles apenas na Bahia.(DP)