Após vitória absoluta e conquista da 13ª medalha em Mundiais, brasileiro revela objetivo e fator motivacional. Ele ainda pode aumentar a coleção de títulos com a final do C1 1000 neste domingo
Mais uma vez Isaquias Queiroz deu show. Durante o Mundial de Canoagem realizado em Halifax, no Canadá, o brasileiro venceu no último sábado a prova do C1 500m e conquistou a 13ª medalha em campeonatos deste porte. E o histórico pode ficar ainda melhor se o canoísta vencer a final do C1 1000 neste domingo, com transmissão do sportv2, a partir das 11h (de Brasília). Depois da vitória, Isaquias vibrou e explicou que seu combustível é mirar a marca de número 1 do país.
– Eu criei o objetivo de me tornar o maior atleta olímpico do Brasil na canoagem. Meu objetivo é esse, me tornar o maior atleta olímpico na canoagem e no esporte olímpico brasileiro. Posso dizer que as pessoas já me respeitam fora da água, dentro dela tem é que ir pra cima mesmo. Mas as pessoas já me veem como referência e admiram meu jeito de remar.
A vitória de sábado no C1 500 foi maiúscula. Isaquias sobrou nos metros finais, chegando a frente do segundo colocado, o romeno Catalin Chirila, em dois segundos. O canoísta explicou que já imaginava o resultado e encontrava-se muito confiante depois que o seu técnico, Lauro de Souza Júnior, o Pinda, avaliou como seria a final.
Isaquias é ouro no mundial de Canoagem Velocidade, C1 500m, no Canadá. E com torcida brasileira. #Canoe22 pic.twitter.com/6qkoo7T8g3
— Camilo Pinheiro Machado (@camilopmachado) August 6, 2022
Neste domingo, Isaquias fecha sua participação no mundial com a prova do C1 1000m. Apesar desta ter sido a disputa que lhe rendeu o ouro olímpico em Tóquio 2020, o brasileiro deve enfrentar mais dificuldades na decisão. Isto porque na fase qualificatória ele chegou a ser superado pelo romeno Catalin Chirila, prata no C1 500m.
Em Mundiais, Isaquias soma agora sete ouros e seis bronzes nas sete edições que disputou. No caso dos Jogos Olímpicos, além do ouro em Tóquio 2020, ele tem ainda três medalhas na Rio 2016, quando conquistou duas pratas e um bronze, tornando-se na ocasião o maior medalhista brasileiro numa mesma edição de Jogos Olímpicos. (Ge)