Adasa celebra 10 anos da assinatura do primeiro contrato do Produtor de Água no Pipiripau

 

 

 

Nesta sexta-feira (01/07), a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) irá celebrar os 10 anos da assinatura do primeiro contrato do Produtor de Água no Pipiripau. Na ocasião serão apresentados os resultados do projeto na bacia hidrográfica e entregues cheques simbólicos a sete novos produtores rurais cadastrados. Com a incorporação das novas propriedades, o projeto alcança a marca de 210 contratos assinados desde a sua implementação.

Ao aderir ao Projeto Produtor de Água, o produtor rural se dispõe a desenvolver práticas e manejos de conservação de água e solo em sua propriedade. A ideia é investir na sustentabilidade ambiental mantendo a vocação rural da bacia. Para isso, as ações são definidas após a realização de diagnóstico ambiental e a remuneração, por meio de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA), é proporcional à execução dos serviços propostos.

O PSA é um instrumento de remuneração que estimula produtores rurais a implementarem práticas sustentáveis em propriedades localizadas em regiões de nascentes e a montante de mananciais. Entre os seus objetivos, estão a recuperação de áreas degradadas, o reflorestamento de nascentes e matas ciliares e outras práticas que favoreçam a infiltração da água no solo.

Desde que foi colocado em prática na bacia do Pipiripau, cerca de 3 milhões de reais foram pagos em serviços ambientais prestados por produtores de água da região.

Produtor de Água no Pipiripau

O Acordo de Cooperação Técnica Nº 015/ANA/2011, assinado entre a Adasa, a ANA e mais onze instituições, em 21 de dezembro de 2011, tendo como premissa “o uso adequado e ambientalmente sustentável das áreas rurais na bacia hidrográfica do Pipiripau”, marcou a data de início do programa “Produtor de Água” no Distrito Federal, sendo que atualmente o programa envolve 17 instituições.

Além da Adasa e da ANA, integram a lista de parceiros do projeto a Emater-DF, a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri-DF), a Caesb, a The Nature Conservancy no Brasil (TNC), a WWF – Brasil, o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER), o Instituto Brasília Ambiental do Distrito Federal (Ibram), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Secretaria de Meio Ambiente (Sema), a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), a Rede de Sementes do Cerrado, a Universidade e Brasília (UnB), a Rede Pede Planta, o Banco do Brasil e a Fundação Banco do Brasil.
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