CNI: 90% não fazem questão de escolher marca de vacina

Vacinação dos profissionais de saúde, veterinários e agentes funerários com 60 anos ou mais de idade, que estam na ativa, na Clínica da Família Estácio de Sá, na região central da cidade. O município do Rio de Janeiro ampliou hoje (27) o público-alvo da campanha de vacinação contra a covid-19.

 

Ao menos 70% acham que a pandemia deve perder força daqui para frente

 

Noventa por cento da população quer ser vacinada contra o novo coronavírus independente da marca do imunizante, mostra pesquisa divulgada hoje (30) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O levantamento ouviu 2 mil pessoas em todos os estados do país entre os dias 12 e 16 de julho.Entre as pessoas entrevistadas, 43% disseram que até gostariam de escolher entre as marcas de vacina disponíveis se houver essa possibilidade, mas apenas 9% afirmaram que deixariam de se vacinar se o imunizante de preferência não estivesse disponível. “O fato de o brasileiro aceitar tomar a vacina disponível nos deixa menos apreensivos, não só pela proteção individual, mas pelo benefício para toda a sociedade”, ressaltou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

A maioria da população (62%) considera que o ritmo da vacinação no Brasil ainda é lento. Porém, 68% acreditam que a velocidade da imunização no país aumentou muito em julho em relação a junho.

Menos medo

Para 70% dos entrevistados, a pandemia de covid-19 deve perder força daqui para frente. Uma minoria (18%), no entanto, acredita que o número de casos e de mortes causadas pela doença deve aumentar.

Na comparação com a pesquisa feita pela CNI em abril, caiu de 56% para 47% o percentual de pessoas que diz ter muito medo do coronavírus. Também se reduziu a proporção de pessoas que tem medo de frequentar shoppings, de 39% para 24%. Em relação ao comércio de rua, em abril, 36% tinham medo e agora são 28%. O receio de ir a bares e restaurantes passou de 45% para 34%.

Também melhoraram as expectativas sobre a economia. Em abril, 18% viam a situação econômica do país em recuperação. Neste levantamento o percentual ficou em 43%.(ABr)