Kicis e Bessa dão tapa na cara da sociedade ao aprovarem Fundo Eleitoral de R$ 5,7 bilhões

 

Em meio à situação de pandemia e crise econômica que deverá demorar muitos anos para ser revertida dois parlamentares da Câmara dos Deputados tiveram a audácia de aprovar quase R$ 6 bilhões para o Fundo Eleitoral. Ao mesmo tempo, há famílias que não vêem a hora de chegar uma cesta-básica para amenizar a fome superdimensionada nas cidades mais longe do Plano Piloto e no entorno do DF.

Uma líder comunitária, que preferiu não se identificar, classificou ambos votos dos parlamentares do DF como “um tapa na cara da sociedade”.

A deputada Bia Kicis (PSL-DF), única que se manifestou até o momento, lançou no ar ter votado contra o aumento do fundo eleitoral indescente, contemplado na Lei de Diretrizes Orçamentárias, que passou feito boiada na noite desta quinta (16) pelo Congresso Nacional.

A parlamentar enviou uma mensagem ao WhatsApp do Misto Brasília e garantiu que o “o PSL, do qual faço parte, orientou contra o aumento, pois apoiamos o destaque do Novo [partido]”.

Numa “live” realizada à noite, a parlamentar também afirmou que deixou “consignado” seu voto por escrito. Na mensagem ao site, escreveu que “aprovamos o PLN da Lei de diretrizes orçamentárias, mas somos contra o aumento do Fundo. Votar contra toda a lei seria votar contra a saúde e a segurança pública”. Segundo ela, “a matéria [do site] não retrata a verdade”.

Enquanto isso, no Senado Federal, unanimemente a bancada do DF votou contra à LDO 2020. Consequentemente, rejeitaram o aditivo bilionário os senadores Reguffe (Podemos), Leila Barros (PSB) e Izalci Lucas (PSDB).

Como disse o deputado Luis Miranda (DEM-DF) essa “história não cola” de que não votou a favor do aumento para R$ 5,6 milhões.