Mais de 30% dos cartões ainda não foram retirados; prazo para desbloqueio é de dois meses
As pessoas contempladas com o Programa Prato Cheio têm dois meses para a retirar e desbloquear o cartão. A orientação é que o beneficiário se dirija à agência do BRB selecionada por ele durante o atendimento na unidade socioassistencial. O solicitante que estiver em dúvida acerca de seu benefício deve consultar essa situação no site GDF Social, portal onde também informa o local de retirada.
“Mais de 10 mil pessoas ainda não foram buscar seu benefício. Isso significa 33% das cerca das 32 mil pessoas contempladas”, contabilizou a secretária adjunta de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, em entrevista ao Sedes Podcast, informativo institucional semanal transmitido ao vivo em sedes_df, no Instagram, toda quarta-feira, a partir das 10h.
Durante o podcast, que está com áudio disponível no canal Sedes-DF, no YouTube; a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional, Karla Ramos, destacou que “a maior novidade é a ampliação de três para seis meses na concessão”. Após esse período, se o beneficiário permanecer em situação de insegurança alimentar, ele passa por novo atendimento na unidade socioassistencial de sua região administrativa.
Outra mudança é que não é mais necessário aguardar um ciclo de beneficiários para haver novas inclusões. “As inclusões são feitas, pelo menos, a cada dois meses”, enfatizaram as gestoras. Dependendo da disponibilidade de recursos e dos trâmites internos, beneficiários vão poder ser incluídos no programa em um intervalo ainda menor.
Cesta emergencial
A concessão de cestas emergenciais é um artifício excepcional realizado pela Sedes, que obedece igualmente uma avaliação prévia por parte das equipes especializadas. “É um rito que a legislação exige, com o objetivo de ofertar o benefício a quem, de fato, necessita”, explicou Karla Lisboa. Atualmente, o tempo estimado para entrega é de 7 a 10 dias, o que já foi de até quatro a seis meses.
Durante o Sedes Podcast, a secretária adjunta Ana Paula Marra enfatizou que a população precisa ter cuidado com as fake news acerca de falsas distribuições de cestas básicas. “Os Cras (Centros de Referência de Assistência Social) não distribuem cestas básicas. As unidades não podem nem armazenar esses produtos”, esclareceu.
Ela recomendou que o cidadão busque a veracidade das informações oficiais por meio da Agência Brasília e pela página da Sedes, bem como no Instagram da secretaria.
*Com informações da Sedes