OAB/DF: Greve dos 12, antropofagia Institucional 

 

Greve provocada pelo SINDECOV-DF, é vista pela classe como politiqueira 
Em mais de trinta anos de história política na Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Distrito Federal, nunca se teve a tentativa de destruição institucional com o fim de tentar desgastar a gestão ocupante na OAB/DF.
Porém, alguns atuais opositores da atual gestão têm se aproveitado politicamente de greve realizada por 12 funcionários da OAB/DF e oferecido “pro-bono” ações contra a própria instituição que pretendem presidir.
Com o objetivo de pagar em dia todas as contas no meio de uma pandemia, houve, infelizmente, a necessidade de redução de pessoal, tanto na OABDF, situação a qual milhares de empresas vem passando diante a crise econômica gerada pela Covid-19.
Vale dizer que a maioria dos funcionários votou contra a greve, porém o sindicato está vinculado a um ex-tesoureiro da OAB/DF (coordenador de campanha da oposição) e, em desrespeito à democracia, abriu fogo para criar a greve dos doze.
A OAB/DF cumpriu o ACT (acordo coletivo de trabalho) e concedeu, em plena pandemia, aumento a todos os funcionários, de 5% a 14%, de acordo com as regras negociadas com o próprio sindicato.
O circo, entretanto, foi montado de forma politiqueira e patrocinada por pessoas ligadas à oposição, num gesto triste de autofagia institucional.
Nota à imprensa sobre greve provocada pelo SINDECOF-DF (10/05)
Sobre a recente greve provocada pelo SINDECOF-DF, a OAB/DF esclarece que concedeu aumento a todos os funcionários: varia de 5% a 14%. Um acordo melhor do que o que foi proposto no ACT que vinha sendo negociado desde fevereiro, mas não evoluiu por intransigência do sindicato. Os aumentos concedidos devem ser aplicados aos salários de maio, pagos no fim do mês.
A greve, decidida em reunião com quórum menor que 10% do número de funcionários da casa, e tratada hoje às portas da OAB/DF com cerca de apenas 15 manifestantes – de um total de 200 funcionários – foi ato quase que exclusivo da diretoria do SINDECOF-DF, sabidamente aparelhada pela oposição a essa gestão. Mais do que isso, trata-se da única greve durante o período da pandemia de que se tem notícia, aprovada mesmo depois que os funcionários recebem aumento salarial.
A greve acontece sem o apoio maciço do próprio corpo de colaboradores e no cenário em que milhares de advogadas e advogados precisam receber auxílio pecuniário e cestas básicas da Caixa de Assistência.