Em dois anos, GDF finaliza Complexo Viário Governador Roriz

Agência Brasília Mosaico de fotos GDF

 

 

Uma das maiores obras viárias já feitas na história do Distrito Federal será inaugurada nesta quarta-feira (12). Desde 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) priorizou a construção do Complexo Viário Governador Roriz, que compreende o Trevo de Triagem Norte (TTN) e a Ligação Torto-Colorado (LTC).

Foram feitos 23 viadutos, quatro pontes, 28 quilômetros de vias e 14 de ciclovia. O complexo beneficia mais de 100 mil motoristas que trafegam pela Saída Norte diariamente, gerando uma redução de até 55% de tempo nas viagens.

Uma obra que também ajudou a movimentar a economia com a geração de 770 empregos e investimento de R$ 220 milhões.

Confira o vídeo:

O diretor-geral do DER/DF, Fauzi Nacfur Jr, lembra que antes da gestão atual acelerar as obras da Saída Norte, a mobilidade na região estava esquecida. “Vamos dar mais conforto para os usuários que trabalham no Plano Piloto e utilizam esses trajetos, como de Sobradinho, Planaltina, Lago Norte. Antes mesmo dos serviços serem finalizados, os motoristas diminuíram o tempo que passam no trânsito de 1h30 para 40 minutos, por exemplo”, informa.

Com o trabalho integrado do governo local, Fauzi Nacfur Jr explica que foi possível agilizar as obras – que vinham em ritmo lento por anos. “Foi uma questão de gestão, de programação, de resolução de questões ambientais. Viabilizamos junto ao BNDES [Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social] e ao Banco do Brasil – financiadores dessa obra – o desembolso de recursos de uma forma mais acelerada para que a gente pudesse agilizar e concluir os serviços”, pontua.

| Foto: Renato Alves/Agência Brasília
Foi o trabalho integrado e de gestão do GDF que viabilizou o ritmo acelerado das obras. O financiamento veio do BNDES e do Banco do Brasil | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

Materiais de alta tecnologia

Os materiais utilizados para construir as obras de arte especiais são de alta tecnologia. Segundo o diretor de Obras do DER/DF, Cristiano Cavalcante, desde a terra, argila, areia, cascalho, ferro, madeira até a brita, todos garantem maior durabilidade. “A previsão de vida útil é de 50 anos, por exemplo, dando a segurança e conforto para a população da capital”, garante.

Engenheiro do DER/DF e responsável pelo trecho de 2,7 quilômetros – onde foram construídos cinco viadutos e uma ponte – nas imediações do balão do Torto-Colorado, Jarbas Martins, explica que o concreto utilizado nas estruturas foi armado. “Usamos o concreto autoadensável que dá uma resistência maior e mais rápida. Dessa forma, é possível dar agilidade na execução das obras”, afirma.(Agência Brasília)