A mãe do menino Henry, Monique Medeiros, foi transferida, nesta segunda (12), do Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, para o um hospital penitenciário no Complexo Penitenciário de Gericinó, no Rio de Janeiro.
Ela reclamava de fortes dores na barriga e está com infecção urinária.
A professora fará exames laboratoriais pela manhã e deverá ficar internada por pelo menos três dias.
Vai morrer
Monique estava isolada em uma cela desde o dia em que foi presa, na semana passada. Ela foi recebida pelas outras detentas no presídio de Niterói aos gritos de “vai morrer“.
Assim como o namorado, vereador Dr. Jairinho, Monique é acusada pela morte do filho, Henry, de 4 anos.
Seis dias após ser informada pela babá de Henry que o filho, de 4 anos, era agredido por Dr. Jairinho, a mãe do menino, Medeiros, contou a uma prima pediatra que ele tremia e vomitava ao ver o padrasto.
A Polícia Civil obteve a informação em uma conversa recuperada do celular de Monique. O material consta no inquérito que apura o envolvimento do casal na morte de Henry.
Em uma das mensagens, enviada no dia 18 de fevereiro, Monique escreveu:
“Henry está com medo excessivo de tudo, tem um medo intenso de perder os avós, está tendo um sofrimento significativo e prejuízos importantes nas relações sociais, influenciando no rendimento escolar e na dinâmica familiar. Disse até que queria que eu fosse pro céu pra morar com meus pais, em Bangu.”
Monique também contou que, quando o filho vê o Jairinho, “diz que está com sono, que quer dormir e não olha para ele”.
Ela ainda disse: “Nunca dormiu sozinho, mas antes ficava no quarto esperando irmos ao banheiro ou levar um lanche, agora se recusa a ficar sozinho, não tem apetite, está sempre prostrado, olhando para baixo, noites inquietas com muitos pesadelos e acordando o tempo inteiro. Chora o dia todo”.