O presidente Jair Bolsonaro postou na manhã deste sábado (6) um vídeo com a comitiva brasileira que viajou hoje a Israel.
Segundo ele, além de negociar a compra do spray que teria o potencial de combater a Covid-19. o grupo leva vacinas brasileiras que ainda não estão em teste.
Antes de dar a palavra ao secretário de Pesquisa e Formação Científica do Ministério da Ciência e Tecnologia, Marcelo Morales, que também irá a Israel, Bolsonaro comentou que o grupo levava na bagagem vacinas brasileiras.
– Cooperação Científica Brasil/Israel.
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— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) March 6, 2021
Marcelo Morales tentou explicar quais imunizantes seriam esses: “São 15 plataformas de vacinas, 15 vacinas diferentes. E três chegaram a um grau de maturação que podem iniciar no próximo mês os ensaios clínicos em pacientes. Uma delas já deu entrada na Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária].”
Segundo Morales, a intenção é fazer uma “interação com as vacinas que estão sendo desenvolvidas em Israel”.
“Qual a vantagem disso? Se tivermos uma mutação do vírus, nós dominamos a tecnologia e podemos mudar rapidamente a vacina, adaptando-a a nova mutação. Isso é uma questão de soberania nacional.”
A ideia original era que a comitiva iria a Israel assinar acordo de entendimento sobre o spray nasal Exocd24. Em testes iniciais, o medicamento teria ajudado na recuperação de pacientes graves e moderados de covid-19.
O objetivo é fazer com que a terceira fase de testes seja realizada com pacientes brasileiros. Araújo será recebido pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. Na viagem, a delegação brasileira visitará o Ichilov Hospital, em Tel Aviv. O hospital já divulgou que o spray foi aplicado em 30 pacientes, com resultados positivos em 29 deles.
Segundo o governo, o spray tem tido quase 100% de eficácia em pessoas que estão em estágio final de covid-19. Trata-se de uma proteína desenvolvida inicialmente para o tratamento de câncer, mas que acabou sendo testada em pacientes com covid-19. O estudo é considerado preliminar e não comparou a droga a um placebo. (R7)