Após quase seis meses de prisão, Ronaldinho Gaúcho e o irmão Roberto de Assis foram soltos por determinação da Justiça Paraiguaia.
Os dois passaram por uma audiência na tarde desta segunda-feira (24), comandada pelo juiz Gustavo Amarilla no Palácio da Justiça, em Assunção.
A suspensão do processo e a liberação de Ronaldinho e seu irmão estava condicionada a uma multa de US$ 200 mil.
Os irmãos estão livres para retornar ao Brasil e têm o Rio de Janeiro como provável destino.
O caso
Ronaldo e Assis foram presos no dia 4 de março por uso de passaporte paraguaio falso, de acordo com a Justiça do país.
As investigações indicam que eles poderiam estar envolvidos em um grande esquema ilegal paraguaio de documentos. O julgamento previa até cinco anos de prisão
De acordo com Amarilla, que acompanha a prisão de Ronaldinho Gaúcho desde o início, a prisão foi expedida para evitar uma possível fuga e, assim, não atrapalhar as investigações.
O juiz havia sido substituído na última semana, porque contraiu Covid-19, mas já se recuperou.
Após mais de um mês em prisão de segurança máxima, o ex-jogador do Barcelona e seu irmão cumpriram o resto da sentença em prisão domiciliar.
O local escolhido pela dupla foi um hotel de luxo na capital do Paraguai.