Por Renato Botelho
O deputado distrital, que ficou em segundo lugar nas últimas eleições com 29.420 votos, perdeu praticamente todo o apoio conquistado para se tornar parlamentar, conforme pesquisas internas realizadas.
Fernando Fernandes construiu sua base com ações efusivas na condição de delegado da polícia civil, espetacularizando operações policiais, aproveitando-se de sua condição para aparecer em redes de TV, especialmente a rede Record de televisão.
O nome do então delegado e candidato atingiu índices altíssimos. Nossas pesquisas indicavam que seria o parlamentar mais votado, mas acabou perdendo para o candidato Martins Machado que obteve apoio da igreja universal.
Mas o sonho de ser governador acabou. Fernando Fernandes se juntou a pessoas de pouca credibilidade na cidade e foi acusado de praticar rachadinhas. Foi acusado no MPDFT de vários atos incompatíveis com a administração pública.
Fernando Fernandes foi administrador de Ceilândia. Ganhou fama de pavão misterioso. Era muito famoso e vaidoso, mas não fazia nada de efetivo para a população, segundo pessoas da própria administração. Parecia um pato que voa, nada e corre. Mas voa mal, corre pouco e nada muito mal. Abandonou vários apoiadores. As reclamações são constantes. Ficou conhecido como aquilo que jurou combater. Fernandes nega as acusações.
Tais situações enxugaram o apoio ao distrital Fernando Fernandes. Antes, o queridinho de Ceilândia. Hoje, é considerado apenas mais um parlamentar que vota a favor de plano de saúde custeado com dinheiro público a ex-deputados e ex-comissionados.
Carros circulam na cidade de Ceilândia com letreiros discordando das atitudes da CLDF.
O resultado óbvio: queda em todas as pesquisas. Esse é o resultado de um mandato não representativo de Fernando Fernandes (PROS).
Os mais bem avaliados são da oposição: Reginaldo Veras (PDT), Júlia Lucy (NOVO), Leandro Grass (REDE) e Arlete Sampaio (PT).
Centro de Ceilândia